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Este espaço pertence a um caniche adoravelmente irritante chamado PONGO.Licença nº 159/13.Chip nº620098100462542 e agora existe um "pendura" chamado ZERO.
Há 3 anos aconteceu-me uma situação bastante engraçada na altura de Páscoa.
Pessoalmente não sou religiosa, nem tão pouco acredito num Deus superior.
Acredito simplesmente que um dia viveu um homem bastante evoluído para a sua época, chamado Jesus Cristo, um visionário, um homem do “futuro” cujas sábias palavras cada vez lhe iam trazendo mais seguidores e “ameaçava” a grande potência que era o império Romano e todos os valores da época e então foi crucificado.
Na realidade, Jesus Cristo não foi o único visionário a ser “crucificado” através da história. Todos os homens que no seu tempo ousaram pregar verdades, que faziam mudar mentalidades discursando na rua e que conseguiam despertar atenções e ter quem os seguisse eram vistos como uma ameaça perante os valores da sua época e eram “crucificados”, aliás, na nossa sociedade atual ainda se “crucificam” todos aqueles que saem do “rebanho” e conseguem ter quem os ouça e siga, a única diferença é que atualmente as “crucificações” são mais subtis , sem cruzes, guilhotinas ou enforcamentos o que faz que nem sempre nos apercebamos delas,no entanto, devido ao twitter e ao facebook passou a existir uma certa “desvalorização” em relação ao mérito de se ser “seguido” e qualquer "gato pingado" passou a ser seguido nesses sites sociais vá-se lá saber porque...eu tenho 39 seguidores no facebook e 42 seguidores no twiiter e ás vezes dou por mim a pensar “Mas este pessoal segue-me porque???esperam que eu algum dia vá fazer alguma grande revelação???cambada de malucos...
Mas, pessoalmente penso que Jesus Cristo foi um homem comum...sem duvida um “grande” homem comum que nos transmitiu uma mensagem de amor, então, o único “significado” que tiro do dia que Jesus Cristo nasceu e à parte de toda a hipocrisia mais visível na altura de Natal, é a celebração da união com aqueles que verdadeiramente amamos e nos amam , e em relação à Páscoa, como não acredito na ressurreição de Jesus Cristo, tirando os deliciosos ovos de chocolate, sendo eu totalmente “viciada” em chocolates, nem significado lhe consigo atribuir, no entanto, estas duas comemorações, o Natal e a Páscoa e por sua vez também o inicio de ano têm um elemento em comum que me fascina...
a confeção das tradicionais refeições características da época...
Adoro cozinhar, é algo que faço com extrema paixão e estas alturas dão-me sempre a oportunidade de cozinhar a um nível mais” elevado” que os simples e tão básicos cozinhados diários.
O prazer de cozinhar aqueles pratos que no dia-a-dia não cozinhamos devido ao dispendioso tempo de preparo e confeção e também porque são pratos que se destinam a um número mais elevado de pessoas, como o tradicional peru recheado, o tradicional borrego assado no forno, não tendo muito sentido faze-los em pequenas quantidades, e mesmo nas alturas que se faz para um número já considerável de pessoas acaba sempre por sobrar e sobrar, aliás, uma famosa frase que todos dizemos dois dias após estas festas é “Ainda ando a comer peru do Natal” ou “ainda ando a comer borrego do almoço de Páscoa ou do inicio do ano”, então, para mim é sempre um prazer dos prazeres cozinhar estas refeições que me levam dois dias a confecionar entre os temperos e a sua realização...nessas alturas até quase me sinto um “Deus” da cozinha...pecando sem humildade nenhuma, orgulhosamente admiro os meus cozinhados com um certo sentimento de vaidade....
Não existe maior prazer na vida que tudo aquilo que fazemos com amor...
A minha mãe é uma pessoa, que apesar de também não ligar muito à Páscoa pelos motivos religiosos a ela associados dá extrema importância às tradicionais refeições destas épocas, e devido ao meu prazer por cozinhar, sou a “eleita” Para tratar sempre de tudo, desde a compra, passando pelos temperos até à confeção final, no entanto, há 3 anos atrás na altura de Páscoa, não sei onde andava com a cabeça e mesmo ela me tendo avisado com bastante antecedência esqueci-me completamente de comprar o borrego, acabando por só me lembrar no sábado já quase de noite, altura em que corri para o talho mas já não havia borrego, então, em total desespero olhei para os coelhos e pensei...Páscoa...coelhos....vou levar um coelho e faço coelho assado... Ate pensei "bendito o ser que inventou o coelho da Páscoa", então trouxe um coelho o qual batizei de “coelho assado da Páscoa”.
A minha mãe que sempre seguiu à risca a tradição de comer borrego assado não gostou muito da ideia quando lhe apresentei à mesa no almoço de Páscoa o “coelho da Páscoa”, para ser sincera ficou tudo a olhar para o coelho com ar de quem esperava que fosse uma brincadeira minha e que o borrego ainda fosse aparecer na mesa... Na verdade, não me apeteceu assumir que me tinha esquecido e perante toda a gente a reclamar para um lado e para outro resolvi a situação com uma voz mais áspera “Então bolas, não estamos na Páscoa em que há o coelho da Páscoa???o normal deve ser comer-se coelho”..Depois desse comentário calei-me pois os olhares dirigidos a mim não pareciam nada satisfatórios...
Esta Páscoa durante o almoço recordei-a a rir-me desse infeliz “coelho da Páscoa”, mas ela continua a não achar piada, nem esboçou um pequeno sorriso face ao meu comentário e até consegui sentir um certo “ódio” no seu olhar por ao fim de tantos anos lhe ter estragado a tradição, mas, apesar de nunca ir atingir o seu perdão pelo “coelho da Páscoa” de há 3 anos atrás, não é para me gabar mas o borrego que fiz este ano estava fenomenal, e para variar, para cumprir a tradição das “sobras” desta época, hoje ainda vamos comer borrego ao almoço...coitado do coelho da Páscoa de há 3 anos que nem chegou à noite do dia de Páscoa...
E por falar em coelho ainda não percebi o que terá o coelho, os ovos de chocolate e as amêndoas a ver com a crucificação de Jesus Cristo e a sua ressurreição e o que terão os ovos a ver com o coelho
Indo mais longe, também ainda não percebi o que tem o pai Natal, as renas, os presentes e o pinheiro a ver com o nascimento de Jesus Cristo e porquê que o pai Natal aparece num trenó com renas em vez de vir montado num camelo se os 3 reis magos aparecem montados em camelos, e qual a razão para descer pela chaminé em vez de bater à porta para entregar os presentes...
Será que o mesmo ser que inventou toda esta alegoria em relação ao pai Natal foi o mesmo que inventou o coelho, os ovos e as amêndoas da Páscoa?
Não sei, mas sei que toda esta minha descrença em relação a um “Deus”superior, me acaba por dar um certo “descanso” por pensar, se Deus não existe o diabo também não, então, já não existe o perigo de eu ir parar ao inferno pela raiva que sinto cada vez que alguém me pede para dividir um chocolate ou pela minha falta de modéstia a gabar os meus cozinhados...
E hoje fica Jorge Palma com "Imperdoavel"..
E não é que existem vegetarianos em part-time?
Existem sim...e até têm um nome que os define...os “ flexitarianos” ,que pertencem à “classe” de vegetarianos que seguem o vegetarianismo, mas no entanto concedem a si próprios o direito de poder consumir carne e peixe ou produtos derivados de animais em ocasiões sociais ou em alguma altura que ocasionalmente lhes apeteça...
Atualmente e por diversas razões existem imensas pessoas a adotarem uma dieta vegetariana.
Uns ,porque defendem a dieta vegetariana como uma dieta mais saudável, outros,pela defesa dos animais, outros, pela defesa do ambiente, e outros tantos, por todos esses fatores em conjunto e mais alguns...
Apesar de não ser vegetariana nem vegan, aceito quem o seja, pois cada pessoa tem o direito a seguir o que acredita e o que a faz sentir-se melhor consigo mesmo e perante a sociedade em que está inserido, no entanto, não deixo de pensar que existe uma certa hipocrisia em torno de todas essas “classes” que foram sendo “adicionadas” ao “original” vegetarianismo, pois penso, que todos esses conceitos posteriores acabam por conceder um poder “hipócrita” a cada um de decidir o que é certo ou errado...
Não podemos decidir ,como se fossemos algum tipo de “Deus”, que o sofrimento das galinhas poedeiras, exploradas compulsivamente para meterem ovos, é menor que o sofrrimento do celho quando é abatido para servir de alimento, e podermos tornar aceitável sermos ovolactovegetarianos, que o sacrifício do peixe a morrer sem ar quando é arrancado da água é menor e menos doloroso que o da galinha que se torce o pescoço, o que faz com que sermos pixo-vegetarianos nos concede a inocência perante a morte do peixe, e muito menos nos darmos ao luxo de decidir que ocasionalmente podemos passar para o lado de lá do vegetarianismo em part time, e aceitar que um animal qualquer possa ser “sacrificado” para nosso prazer ocasional, ou desejo momentâneo e deliciarmo-nos com um bom bife de vaca, ou uma costeleta de porco, como se esse porco, ou essa vaca, fossem menos importantes que todos os outros porcos ou vacas que defendemos nas alturas em que nos encontramos no parte do part time em que decidimos que somos vegetarianos, e que o facto de aceitar apenas ocasionalmente a morte de um animal para consumo, e ganhando o nome de flexitarianos, nos torne menos culpados do ato pelo simples facto de ser uma pratica ocasional... Isto é ser hipócrita...
Existe aqui um paradoxo...não podemos “aceitar” factos que “não aceitamos”...não podemos ser algo “pela metade”...quando assumimos uma posição temos que a assumir na sua totalidade e não nos podemos dar ao luxo de ser “meio”, e assumir um papel de uma espécie de “Deus” para decidir que tipo de morte ou sofrimento é mais ou menos cruel.
Decidir ,qual o ser vivo que tem mais valor entre todos os outros,o que pode ou não ser mais digno ou menos digno...mais prejudicial ou menos prejudicial... Quando assumimos uma posição perante uma causa, ou somos ou não somos...
Tirando esse facto, existe algo que condeno totalmente no vegetarianismo e no veganismo, tal como o condeno em outros fatores da vida...o radicalismo cego por parte de algumas pessoas que o praticam, ao ponto de apelidarem como “assassinos e destruidores do ambiente” todos aqueles que o não segue...
Atualmente ,defendem-se imensas causas e concordo que temos que defender todas as causas em que acreditamos, pois, é através da defesa de certas causas que abrimos espaço para uma sociedade melhor e mais justa que por sua vez vão originar as mudanças que vão contribuibuir para a evolução das sociedades, mas seja qual for a causa que defendemos, não nos podemos afastar da racionalidade e da ponderação e nos tornarmos radicalistas/ extremistas em defesa de algo ao ponto de condenarmos em redor todos aqueles que não pensam como nós...
O único direito que temos na vida, é o de exigir que nos aceitem como somos e nos respeitem.
Atualmente, existe um grande radicalismo, coberto por uma total inflexibilidade em varias causas defendidas na sociedade que se “estende” a um grau mais elevado que o simples facto de não aceitar o outro...estende-se a níveis que transpõem os limites da racionalidade e da coerência.
Chegamos a um ponto, que puxar o rabo a um cão na brincadeira ou o simples facto de ensinar o cão a fazer habilidades como dar a pata, sentar é considerado como uma falta de respeito e abuso do bem-estar do cão pelos fanáticos defensores dos direitos dos animais, que vermos um animal abandonado na rua e não o levarmos para casa, é visto como um ato criminoso e de abandono. por esses mesmo fanáticos defensores dos direitos dos animais, que comer carne é visto como um atentado criminoso ao meio ambiente, pelos radicalistas defensores do vegetarianismo, que um negro bater num branco, ou um branco num negro ,ou um heterossexual bater num homossexual ,é visto como um ato racista ,ou homofóbico pelas comunidade de defesa de direitos raciais e homossexuais, que o facto uma mulher não ser aceite num posto de trabalho, é visto pelas comunidades feministas como descriminação em relação ao sexo...atinge-se a incoerência...descarta-se a flexibilidade... e nem se mete a hipótese de que o cão possivelmente levou o puxão no rabo como um sinal de parodia, que não se sente humilhado ou abusado porque o ensinamos a fazer habilidades quando o fazemos de macaco dando-lhe um biscoito em troca de ele se sentar ou dar a pata, que por muito que adoremos animais, nem todos temos condições, ou simplesmente estamos dispostos a transformar a nossa casa num canil ou num gatil, que o negro pode ter batido no branco ou vice-versa, ou o heterossexual no homossexual, simplesmente porque se chatearam, independentemente da cor ou da opção sexual, que uma mulher pode não ter sido aceite num posto de trabalho em detrimento de um homem, simplesmente, porque para o entrevistador o homem por questões puramente profissionais o agradou mais na entrevista que a mulher, e como estes, imensos casos que não são casos, mas são transformados em casos para apoiar causas
A verdade é que estas atitudes radicais, acabam por transformar os cinquenta casos reais que realmente existem em cem casos que na realidade não existem...
Não existem duvidas, existem realmente imensos casos de maus tratos a animais domésticos, de maus tratos a animais de criação para abate, que muitos animais são abatidos em situações extremamente desumanas, que o consumo exagerado de carne é sem duvida prejudicial à saúde e ao ambiente, que existem imensos casos de racismo e de homofobia, que existe ainda muita descriminação das mulheres nos locais de trabalho e mais tantas injustiças socais...não existem duvidas que sim, no entanto o radicalismo inflexível , seguido fanaticamente ao extremo de transformar qualquer situação aleatória num “caso” acaba por lhes uma dimensão que não têm...
Voltando ao assunto do vegetarianismo, eu pessoalmente não penso que a solução ambiental, nem a solução dos maus tratos a animais de campo, seja solucionada através de uma dieta unicamente vegetariana
Em primeiro lugar, penso que se todos aderíssemos ao vegetarianismo ou veganismo o nosso ecossistema entrava em colapso total, além, de que a economia mundial afundaria...obviamente muitas espécies iriam entrar em extinção, pois muito pouca gente, ou quase ninguém iria criar animais de campo como animais de estimação e a verdade é que todas as espécies são essenciais ao equilíbrio do ambiente, pois de alguma forma todas as espécie acabam por ter o seu papel no equilíbrio do ecossistema...
Não existem duvidas que atualmente existe um grave problema ambiental, mas esse problema deve-se sobretudo a exageros e uma grande falta de sensibilização e controlo.
O correto, seria uma maior consciencialização das pessoas para aderirem a um maior numero de consumo de alimentos vegetais, e uma diminuição do consumo exagerado de carne, de forma a existir um consumo sustentável e equilibrado dos bens consumidos.
Em relação aos maus tratos a animais usados como bens alimentares, esse fator deve-se à pouca ou quase nenhuma fiscalização que existe em relação aos produtores e criadores de animais para consumo e às técnicas de abate em matadouros...esse é um fator preocupante sim, pois, qualquer ser vivo, seja ele humano ou animal ,tem direito a ter uma vida e uma morte dignas e se isso não existe deve-se ao facto de as fiscalizações nessas áreas serem negligenciadas, aliadas a uma grande falta de sensibilidade e humanidade por parte de quem cria animais para esse fim, pois por eu criar uma galinha com o objetivo de a comer não quer dizer que só porque a vou comer a vou criar em condições indignas, nem só porque a vou comer, a vou matar à paulada ate ela cair para o lado.
Quando temos noção da realidade perante a falta de consciencialização e humanização que existe, a obrigatoriedade de uma fiscalização apertada não deveria ser negligenciada pelos direitos da defesa desses animais para abate destinados à alimentação...
Economicamente seria sem duvida a extinção dos criadores e produtores de gado, dos talhos, e de todas as atividades a eles associadas, tal como o sector da pesca , peixarias , praças e tudo a elas também associadas, o que, alem de dar origem a uma quebra bastante significativa na economia, iria elevar a taxa de desemprego a níveis astronômicos...
No fundo, Tudo na vida depende de um equilíbrio...ponderação....flexibilidade...
Equilibrio serve para tudo na vida...
....E no fim, acabei por me aperceber de algumas coisa ao lado de uma “flexitariana” que me acompanhava numa deliciosa e soculenta tosta de queijo e fiambre, no seu momento de part time fora do vegetarianismo, ao mesmo tempo que me elucidava sobre o que é ser flexitariano.. apercebi-me, que na vida acabamos por ser todos um tanto “flexitarios”...defensores de causas em part time..afinal, no dia 19 de Março lá apagamos todos as luzes durante 1 hora e a cidade por sua vez também escureceu num gesto de consciencialização e solidariedade para com o ambiente...o nosso part time solidario com a causa, para daqui a uns meses, durante a época festiva natalicia, sairmos em part time da causa, e nos deliciarmos prazerosamente a observar os milhões de luzes acesas que iluminam o mundo nessa altura...discutimos habitos alimentares como certos ou errados quando existe no mundo quem não tenha o que comer....e quem sabe, no que toca ao vegetaranismo radical...talvez seja possível alimentarmos os leões a soja...
Certas vezes penso se todas as pessoas são "atacadas" por pensamentos meio “alucinados” ou se este tipo de pensamentos só ataca um certo número de pessoas...
Eram duas da manhã e de certa forma "influenciada" pela visita de Barack Obama a Cuba, fui atacada por um pensamento, que já me tinha ocorrido algumas vezes de passagem e nunca lhe tinha dado importância ao ponto de perder tanto tempo em rodor dele...e se Fidel de Castro já morreu?
Possivelmente existem pessoas que devem fazer algo de mais interessante às duas da manhã sem ser pensar na visita de Barack Obama a Cuba ou se Fidel de Castro está vivo ou morto, nem que seja dormir, mas a verdade é que estes pensamentos talvez meio tresloucados que às vezes me passam a correr pela mente, de noite ganham vida e acabam por se tornar verdadeiros "filmes"...
A realidade é que se Fidel de Castro já tiver morrido é de todo o interesse do regime esconder a morte dele, porque a morte de Fidel de Castro significa o fim do regime ditatorial Cubano...
Fidel de Castro é a "face" de Cuba, o homem que há 57 anos tomou o poder e até hoje o mantêm, agora através do seu irmão Raul Castro, no entanto, Raul Castro não passa de uma "mão" dele.
Sem o "homem" por trás,...a “sombra”, neste caso, a “figura” de Fidel de castro viva, muito dificilmente Raul Castro conseguirá manter esse regime vivo por muito tempo...
Começo a acreditar que apesar dos seus 89 anos se não estou em erro, daqui a 20 anos Fidel de Castro continuará "vivo" e ninguém se indagará sobre a idade do homem.
Não nos podemos esquecer que em Cuba existe uma ditadura centralizada, o que facilitará sem duvida qualquer "simulação" em redor do regime...se existir um "Sócia" de Fidel de Castro, sempre a ser apresentado ao longe...nunca estando presente em eventos públicos essa hipótese pode ser uma realidade com muito poucas hipóteses de ser descoberta ou comprovada...
Em relação à visita de Barack Obama a Cuba, na verdade, não foi mais do que um grande passo bonito que vai ficar marcado na história... Somente isso...
Foi um grande passo para a imagem de Barack Obama como o homem que tentou "derrubar um muro mais sólido que alguma vez o foi o verdadeiro muro de Berlim.", no entanto a realidade é que vai ficar por ai, afinal, a historia até hoje tem-nos mostrado que nenhum regime totalitário e ditatorial terminou através de acordos.ou que foi possível "abranda-los..."racionaliza-los"...” ameniza-los”, mesmo que minimamente....é a sua total falta de "cooperação" que lhes dá a força que tem para se manterem em pé e terem todo o controlo nas suas mãos...qualquer sinal de vergamento meterá sempre em risco o seu poder...
Os regimes totalitários e ditatoriais acabam somente quando são derrubados...Cuba só vai ter uma hipótese de mudança quando Fidel de Castro morrer, no entanto o homem "nunca" vai morrer...vai ser o eterno "jurássico" de Cuba até haver uma verdadeira revolução que deite esse regime abaixo...até ai, "Cuba" será sempre "cuba", tal como continuou a ser depois da visita do Papa João Paulo II em e 1998 até agora e vai continuar a ser a mesma "cuba" após a visita de Barack Obama enquanto Fidel de Castro estiver ou for mantido "vivo"...
Em relação a Barack Obama, reconheço que ele fez algumas coisas boas, como o fim do centro de detenção de Guantánamo, a retirada das tropas do Iraque,a tentativa de uma aproximação e entendimento entre os povos, como a Rússia e agora o objetivo desta ida a Cuba numa tentativa de aproximação principalmente para uma defesa dos direitos humanos, no entanto não penso que ele tenha sido merecedor do premio Nobel da paz, afinal até à atualidade muitos massacres continuam a ser cometidos pelos exércitos americanos e se quisermos ser realistas todos sabemos digam o que disserem que nesses ataques não são atingidos só terroristas, mas também muitos civis e principalmente crianças,então, penso que ter sido concedido esse premio a Barack Obama foi desvalorizar um tanto ou igualar esse premio nas mãos da Madre Teresa de Calcutá que o mereceu realmente com mérito total...não ponho em duvida que Barack Obama merecesse algum prémio, mas não o da paz...
Ontem à noite também me ocorreu que Bin Laden pode estar vivo, escondido numa toca subterrânea qualquer coberto por sacos de arroz a “magicar” um plano diabólico para exterminar de vez os americanos e hoje ocorreu-me de passagem uma teoria em relação ao ataque terrorista em Bruxelas, mas hoje não vou falar disso, vai ficar para uma outra altura...neste momento ainda me encontro a pensar se Fidel de Castro daqui a 20 anos ainda estiver “vivo” possivelmente na história vai ganhar o nome de “O fóssil de Cuba”...
E hoje fica Xutos e Pontapés com "Longe, perdido na multidão"...ultimamente sinto-me um tanto assim...
Voltando ao tema da eutanásia, relativamente à reportagem na SIC, seguida depois pela reportagem na SIC noticias....e mais uma vez às minhas famosas “teorias da conspiração”...às vezes quase me sinto o Mel Gibson no filme a “Teoria da conspiração”...nas alturas em que sou atacada por uma vontade “secreta” de arranjar assinantes para as “teorias conspiracionistas” que me atacam...
Na realidade, nunca tive duvidas que a TVI é uma cadeia televisiva “vendida/comprada/controlada” pelos “grandes”, mas sempre vi a SIC como uma cadeia de televisão a “pender” para a honestidade, no entanto, desde à algum tempo para cá tenho tido algumas dúvidas sobre essa “honestidade”...
As minhas dúvidas começaram no dia do discurso do António Costa ainda em campanha, quando a TVI e a SIC transmitiram em directo na totalidade o discurso do Passos Coelho e na altura do discurso do António Costa quando ele mostrava a sua inclinação para os partidos de esquerda, (num dos dias das reuniões entre António Costa e a coligação). A TVI foi a primeira a cortar o discurso de António Costa a meio, seguida logo pela SIC , sendo a RTP1 a única cadeia televisiva que o transmitiu na sua totalidade...
Apesar de não simpatizar com o António Costa e da opinião tão depreciativa que tenho sobre a sua "personalidade",achei essa situação de uma enorme injustiça, um atentado contra o direito à liberdade de expressão....puro fascismo...
Relativamente à reportagem sobre a eutanásia na SIC seguida do debate na SIC noticias já não me restam duvidas que a SIC também é uma cadeia televisiva “vendida/comprada/controlada” pelos “grandes”...
Como já o disse em posts anteriores, e cada vez vejo a minha opinião mais reforçada...o ser humano quase na sua totalidade é “seguidor” fiel da doutrina de Maquiavel...não importam os meios para se atingir os fins...cada vez comprovo mais essa teoria...
Na verdade, isto é muito grave, porque estas informações vindas de uma cadeia televisiva, principalmente um telejornal que tem como dever moral apresentar factos verídicos e ter um papel independente no meio da informação, acaba por ao invés ter um papel controlador e manipulador sobre a população...
Começando do inicio com a reportagem na sic...entre tantos médicos dignos e coerentes defensores da eutanásia, os médicos cujas entrevistas foram apresentadas foram justamente 2 médicos que de formas diferentes metem em causa as praticas da eutanásia...um radicalista fanático incoerente que transformou a pratica de eutanásia num assassínio, quando a defende de uma forma tão alargada e sem limites, encontrando-se agora a ser julgado por ter praticado eutanásia numa mulher que se encontrava triste porque a filha tinha morrido e queria morrer...já aqui, justamente não foi apresentado um “médico”que defenda o que realmente significa eutanásia...foi apresentado um doido desequilibrado e extremista...o segundo medico apresentado foi um médico que praticou eutanásia durante anos e ao fim de esses tantos anos arrependeu-se e pensa que foram cometidos actos de eutanásia em pessoas que podiam ter alguma hipótese de sobrevivência e então mudou a sua opinião...
A verdade, é que a apresentação desses 2 médicos foi um verdadeiro apelo ao não...até eu que defendo a eutanásia, se não tivesse outro tipo de informações mais coerentes vendo essa reportagem poderia meter em duvidas o meu “sim”...como talvez muitas pessoas o acabaram por meter após a reportagem...
Outro facto foi a “deturpação” da realidade apresentada nos cuidados paliativos, quando é apresentada uma Sra. que dizia estar internada nos cuidados paliativos á 8 ou 9 meses devido a um tumor que tinha na cabeça se não estou em erro e a qual se mostrava em excelente estado físico e psicológico à espera da “morte” tão tranquilamente..
A realidade é que isso é uma verdadeira mentira. Acredito que essa sra apresentada na reportagem se encontrasse num desses centros internada à 8 ou 9 meses sim, mas na unidade de cuidados continuados, local onde é permitido as pessoas permanecerem tanto tempo em boas condições,aliás, “cuidados continuados” é actualmente o nome “bonito e agradável” dado aos “lares” nesses centros e já em alguns locais...outra das nossas "realidades mascaradas"..os filhos que "entregam" os seus pais aos lares já se podem sentir melhor pois em vez de dizerem que meteram os pais num lar podem dizer que os meteram num centro de cuidados continuados...é mais agradável ao ouvido e já não parece tão mal para quem diz e para quem ouve... a palavra "cuidados" dá sempre um aspecto mais "amoroso" e as "consciências" já se podem sentir menos "pesadas"...
Por acaso quando o meu pai esteve num desses centros nos cuidados paliativos, fui dar uma volta pelo piso dos "cuidados continuados" e vi uma cena daquelas que ironicamente "reforçam" a parte cuidados...um sr na cama já de idade a comer sozinho uma papa com leite que a enfermeira lhe tinha dado para ele lanchar... o Sr encontrava-se sozinho no momento a comer a papa com a mão e a meter na boca e ele a cama, o pijama era só papa por todo o lado...ainda hoje tenho essa imagem tão nítida na minha mente...presenciar uma imagem dessas num local cujo nome foi alterado de "lar" para "cuidados" é realmente irónico......mas, relativamente à sra que foi apresentada na reportagem essa senhora quanto muito encontrava-se na unidade de cuidados continuados e não na unidade de cuidados paliativos como foi dito, em que as pessoas só são admitidas em fim de vida e já dão entrada em situações de extrema decadência tanto física como psicológica...a realidade é que muito raramente alguém permanece nos cuidados paliativos sequer um mês, pois a entrada nos cuidados paliativos significa o fim a qualquer tratamento e a evolução de forma “disparada”da doença e de toda a degradação final que a acompanha...
Como já o disse num post anterior, os cuidados paliativos no fundo o que fazem e resumindo, param qualquer tipo de tratamento que prolongue a vida e administram morfina aos doentes em estado terminal (a poucos dias da morte) num ambiente bonito à espera que a morte chegue...
Na reportagem da sic não foi essa imagem que foi apresentada, alias, por mais cruel que fosse mostrar essa imagem real, seria essa imagem que deveria ser apresentada...o estado terminal de um doente nos cuidados paliativos...seria essa a realidade que deveria ser passada cá para fora por aqueles que defendem os ditos "cuidados paliativos"...
No fundo, essa reportagem acabou por ser um “apelo” ao “não” à eutanásia...foi propagandista e indutiva..não foi imparcial em nenhuma altura e completou-se com o debate na SIC noticias que durou salvo erro 1 hora mais ou menos em que os convidados presentes eram 3 a favor do não e um a favor do sim...se dividirmos essa hora pelos 4 convidados e dermos á volta de 15 minutos a cada um temos 45 minutos a ouvir uma defesa ao não e 15 minutos a ouvir uma defesa ao sim...estamos perante 3 pessoas a afirma-se entre as 3 e uma a afirmar-se sozinha...
Na minha opinião pessoal em nenhum aspecto isto foi um debate justo...nem sequer pode ser chamado de “debate”, foi sim uma forma propagandista de dizer não à eutanásia deturpando a realidade...e sobretudo a verdade...
A pratica da eutanásia não é o que foi apresentado pelo médico que praticou a eutanásia na senhora porque ela se sentia triste, nem os cuidados paliativos tem a “face” que foi apresentada na reportagem....a informação foi “manipulada”, “adulterada”, “enganosa”...
Apesar de respeitar que cada pessoa tem direito a ter a sua opinião, vejo a eutanásia como um desejo pessoal e independente e não consigo deixar de olhar para quem se diz contra como um ser humano egoísta a achar que tem o direito de “interferir” no desejo de outro sobre a sua própria vida, achando-se no direito de ser contra ao desejo pessoal de outrem, desejo que não lhe diz respeito e não interfere em nada na sua vida, afinal, se algum dia a eutanásia for legalizada só a pratica quem quiser...ser legalizada não significa ser obrigatória, mas um respeito por quem a deseja..Podemos dizer que não concordamos...não podemos dizer que não aceitamos..
Mas, apesar de ter voltado ao assunto da eutanásia, o que mais me preocupa nesta altura não é o não ou o sim, o que acho de extrema gravidade é a “manipulação” de dentro para o exterior que vem através das cadeias informativas...verdadeiras lavagens cerebrais...
Na realidade, uma subestimação ofensiva da capacidade das pessoas minimamente cultas cuja capacidade lhes permite apanhar a “informação” na sua totalidade e decifrarem nas entrelinhas o quadro apresentado nessa “informação” e um "aproveitamento" abusivo da falta de cultura daqueles que só vem o que lhes é apresentado de frente cuja capacidade tão limitada não lhes permite absorver mais nada...
...E hoje toma posse o nosso novo presidente....pessoalmente sinto-me tão feliz por o antigo presidente Cavaco Silva "desaparecer" que acho que a minha felicidade era a mesma se quem o substitui-se fosse o Scooby Doo...apesar de simpatizar com o Marcelo Rebelo de Sousa, o mais importante deixou de ser quem o substitui...desde que seja substituído...